terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Mensagem de Feliz Natal e Bom Ano Novo.

COMPANHEIROS!


Estamos próximos de um ano novo! Estamos próximos de obtermos novas esperanças e de vermos realizados nossos sonhos! Estamos próximos de reiniciarmos a luta que nos manteve unidos durante este ano que está em seu fim! Graças a Deus!!!!!!!
Para o Ano Novo que se aproxima, pedirei ao Nosso Pai, aniversariante no próximos dia 25, que nos presenteie, mais uma vez, com ânimo, garra, fé no que fazemos e, principalmente,  dê, àqueles que nos traíram, o discernimento suficiente para devolver a todos nós, a dignidade, o trabalho e a felicidade de podermos fazer parte de uma sociedade justa e civilizada mas,  acima de tudo, honesta. A Honestidade é que pediremos ao Papai Noel, (?) que distribua entre todos os componentes de nossa Câmara, que é o que mais faltou no ano que está terminando.
E para Vocês, companheiros fiéis e permanentes, agradeço de coração toda a atenção, colaboração e entendimento demonstrados nessa luta imensa que estamos travando há 8 anos.
Fé! 
Esperança!
Justiça!
Abraços a todos.

        Affonso Arruda Júnior
               MTB-RS

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Sérgio Cabral defende legalização do jogo no Brasil ...


Governador apóia legalização dos jogos no país 

'Quando o jogo passa a ser ilegal, ninguém ganha', Sérgio Cabral Governador do Rio defendeu a existência do jogo legalizado no Brasil

publicado no  BNL de 16/12/2010 14:40:31

O governador Sérgio Cabral voltou a provocar polêmica, nesta quinta-feira, ao defender a legalização do jogo no Brasil. Em seu discurso, durante a entrega de veículos para entidades de assistência social financiados por verbas da Loterj, Cabral disse que o Brasil é o único país que não tem o jogo oficializado. Ele citou os Estados Unidos, países da Europa e a China, onde esta prática é legalizada. Ele acrescentou que, se houver regras, medidas e controle, é possível obter verbas como as doadas pela Loterj, para entidades como o Rio Solidário.
Na última terça-feira o plenário da Câmara derrubou, poor 212 votos a 144, o projeto que legalizava as casas de bingo no país. A votação foi tensa , com deputados revezando-se em discursos acalorados contra e a favor da liberação

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Bingos...Regulamentar é preciso!!


15/12/2010 13:31:05


Blog do editor

Magnho José


A foto do carro ao lado pode ser uma boa ideia para um movimento de ação afirmativa. O adesivo para vidro de carro é uma idéia interessante, que poderia ser copiada por dirigentes, empresários, funcionários, apostadores e amigos dos bingos.
O Blog gostou da sugestão e vai abraçar essa iniciativa, pois é uma idéia simples, de baixo custo de produção e com grande visibilidade para a opinião pública e mídia.
O conceito da publicidade é uma manifestação das liberdades individuais, pois o usuário vai estar utilizando seu patrimônio para expressar seu desejo pessoal e de toda uma categoria.
Quantas pessoas ligadas a atividade teriam prazer em usar esse adesivo? Milhares!!!
Vou fazer o orçamento e, dependendo do valor, já mando produzir...aguardem!!!

Frases...

Notícias veiculadas na edição digital do BNL 15/12/2010



“O projeto continua na pauta. (...) Podemos revivê-lo em fevereiro"
Pelo deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP)

“Perdemos uma batalha, mas não a guerra, enquanto existir uma chance de acabar com a clandestinidade vamos lutar”
Por Roberto Rabello – presidente da ABLE

 Há 12 anos tentamos ajustar legislação’
Por Olavo Sales da Silveira – Presidente da Abrabin

“Votei em apoio às pessoas que ficaram desempregadas quando os bingos fecharam. Não por causa dos donos dos bingos”
Pela deputada Luciana Genro (PSOL-RS)

“Está mais do que comprovado que não há como fiscalizar esse tipo de jogo”
Pelo deputado José Genoino (PT-SP)

“Temos que investir na melhoraria da imagem deste setor no país”
Por Sear Jasú – consultor ABLE e ABRABIN

“Sou técnico, fiz minha parte. Ninguém me comprou, não”
Pelo deputado João Dado (PDT-SP)

 “O que vimos no Plenário da Câmara foi a vitória do falso moralismo, da hipocrisia e do preconceito. Lamentável!”
Por Edna Barbosa – presidente da ATBingos-RJ

“Sou defensor da Legalização dos Bingos observador e fã do "jogo" político na Câmara dos Deputados! Hoje tive uma aula dos opositores. Combati o bom combate. Debati o bom debate! Mas democraticamente, reconheço e respeito, a vitória dos opositores”
Bruno Dornellas – ex-empregado de bingos

“E agora? Enterram-se os mortos e cuidam-se os vivos”

 

Derrota para os ‘sem mandatos’...


Notícias veiculadas na edição digital do BNL 15/12/2010


O duro é admitir que os parlamentares que lideraram a oposição do Projeto dos Bingos não estarão presentes na Câmara dos Deputados na próxima legislatura, a saber: Marcelo Itagiba (PSDB-RJ), Fernando Chiarelli (PDT-SP), Carlos Pannunzio (PSDB-SP) não se reelegeram.
Já os deputados Luiz Carlos Hauly (PSDB) e Paulo Bornhausen (DEM-SC) serão secretários da Fazenda e do Desenvolvimento Econômico Sustentável, respectivamente em seus estados.
O futuro ministro da Justiça e deputado José Eduardo Cardoso (PT-SP) preferiu atuar nos bastidores. Foi do parlamentar a articulação para que o ministério da Justiça (ENCCLA), ministério da Fazenda e Caixa Econômica Federal emitissem Nota Técnica afirmando que a legalização do jogo sem uma estrutura adequada de fiscalização será uma porta de entrada à lavagem de dinheiro.
Atuação destacada
Já do lado dos favoráveis, cabe destacar a atuação brilhante do deputado Darcisio Perondi (PMDB-RS), que simplesmente vestiu a camisa da causa. Já os deputados Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP) e Regis de Oliveira (PSC-SP) tiveram boa atuação e o Troféu Burocrata ficou o relator da proposta na CFT, deputado João Dado (PDT-SP).
A Coluna lamentou profundamente a ausência na sessão do deputado Silvio Costa (PTB-PE). O nascimento do primeiro neto do parlamentar, na manhã desta terça-feira, em Recife, impediu o deputado de comparecer a extraordinária.  Perdemos o nosso centroavante.
 
Os votos, por partido:
- PMDB: 34 a favor dos bingos, 28
contra e 5 abstenções
- PT: 13 a favor, 50 contra e 5 abstenções
- PSDB: 4 a favor e 33 contra
-  DEM: 8 a favor e 26 contra
- PR: 23 a favor, 9 contra e 2 abstenções
- PP: 15 a favor, 8 contra e 4 abstenções
- PSB: 3 a favor e 15 contra
- PSOL: 1 a favor e 2 contra
- PDT: 9 a favor e 7 contra
- PCdoB: 5 a favor e 5 contra
- PTB: 11 a favor e 5 contra
- PPS: 6 votos contra
- PV: 5 a favor e 5 contra

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Volta dos bingos vira alternativa à criação de nova CPMF

Dinheiro arrecadado com tributos sobre os jogos seria destinado à saúde e até para financiar o aumento real do salário mínimo


Fernando Giacobo: “Se colocar [a proposta] em votação, passa”

Líderes de partidos da base governista na Câmara dos Deputados voltaram a se mobilizar pela aprovação do projeto de lei que legaliza os bingos, videobingos, e videoloterias no Brasil. Eles defendem uma alteração na proposta para garantir que a maior parte dos tributos arrecadados com os jogos seja destinada à saúde e até para financiar o aumento real do salário mínimo. A medida substituiria a criação de um novo imposto, nos moldes da extinta Contribuição Provisória sobre a Movimentação Financeira (CPMF).

Após nove meses esquecido, o tema entrou na pauta da reunião de líderes da Câmara na semana passada. “A ideia foi muito bem aceita porque é mais interessante do que uma nova CPMF. Se colocar em votação, não tenho dúvida de que passa”, diz o deputado paranaense Fernando Giacobo (PR), que participou do encontro.

O colega de legenda dele, deputado Sandro Mabel (PR), reforçou a sugestão em reunião do conselho político do governo. Já o líder do PDT e presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, afirmou que os recursos ajudariam até a garantir o aumento do salário mínimo. As declarações dos dois vazaram pelo sistema interno de som do Palácio do Planalto.

A última etapa de tramitação do projeto ocorreu em setembro de 2009, quando o texto foi aprovado por 40 votos a 7 na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara. Os votos contrários foram liderados pelos petistas Antonio Carlos Biscaia e José Eduardo Cardozo (integrante do governo de transição) e por setores da bancada evangélica. Os governistas, porém, se posicionaram em peso a favor da proposta.

Pronto para ser votado em plenário, o projeto já prevê a criação de um fundo para a saúde, cultura, esporte e segurança pública. Os recursos viriam do pagamento de royalties. Segundo estimativas da Força Sindical, “madrinha” da legalização dos jogos, seriam arrecadados ainda mais R$ 6,5 bilhões em tributos por ano. A entidade também prevê a criação de até 250 mil empregos.

O relator da matéria, Régis de Oliveira (PSC-SP), diz que não vê problemas em uma possível alteração. “O projeto é bom, mas pode ser alterado. Tudo que for negociado e chegar a um consenso é possível fazer”, explica.

Ele nega que a legalização vá estimular o vício em jogo e a lavagem de dinheiro. Entre outras regras, o projeto prevê uma série de restrições às novas casas de bingo e veda, por exemplo, a criação de estabelecimentos a uma distância inferior a 500 metros de escolas e igrejas.

Histórico

A legalização dos bingos passou por uma série de idas e vindas durante o governo Lula. Ao assumir a Presidência, em 2003, ele elaborou um decreto para a formação de um grupo de trabalho interministerial para formular uma proposta definitiva sobre o tema. Tudo mudou quando Waldomiro Diniz, que era assessor do então chefe da Casa Civil, José Dirceu, apareceu em uma gravação na qual supostamente extorquia o empresário do setor Carlos Augusto Ramos, conhecido como Carlinhos Cachoeira.

Depois do episódio, Lula editou uma medida provisória que proibia a exploração de qualquer jogo de azar. O presidente chegou a comparar a prática à prostituição infantil. As últimas casas de bingo foram fechadas em 2006. A partir de 2007, após a reeleição dele para o Planalto, o tema voltou a tramitar sem resistências por parte da base governista na Câmara. (Gazeta do Povo – Brasília - André Gonçalves, correspondente - PR)

Repercussão, estratégia e pauta...

Continua aquecido o noticiário sobre a legalização dos bingos, principalmente nas colunas e blogs. O jornal O Globo desta sexta-feira, informa que o deputado Paulinho da Força Sindical, articula a realização de uma sessão extraordinária, que teria como único item da pauta o projeto de legalização dos bingos, mas o DEM e o PSDB, através de seus líderes, ainda resistem em pautar o Projeto dos Bingos. Inclusive, Paulo Bornhausen avisa que atuará em Plenário contra a votação.

O curioso é que exatamente os dois partidos da oposição que são contrários a recriação da CPMF, se colocam contra a proposta que visa substituir o imposto.

Líder do DEM

Outra nota maliciosa é a do Poder Online do IG, que diz que o Projeto do Bingo só será votado após a saída de Michel Temer da presidência da Casa e que a denúncia que ‘bingueiros’ tentaram comprar o deputado Bornhausen não foi apurada. Seria importante para dar lisura e transparência ao processo, que o parlamentar catarinense denunciasse o nome do empresário que tentou suborná-lo.

Na verdade, durante a votação do requerimento de urgência ao PL 1986/03 no dia 16 de junho, o deputado Paulo Bornhausen disse que tinha sido procurado por advogados ligados aos ‘bingueiros’ com “propostas não-republicanas” e oferecimento de “vantagens indevidas” para aprovar o projeto. O deputado Silvio Costa (PTB-PE) cobrou que Bornhausen revelasse nomes e circunstâncias e chamou-o de irresponsável, “deputadozinho de meia tigela, filhote da ditadura”.

Uma forma de ajudar

Existem duas formas dos assinantes e simpáticos a legalização dos bingos participarem neste momento. A primeira é abordando um parlamentar amigo. A segunda é postando comentários positivos nos sites que estão veiculando notas e reportagens sobre o processo de legalização dos bingos. Também vale cartas aos leitores. Na nota ‘Temer sai, mas deixa bingo acertado’, do Poder Online do IG, já tinham 45 comentários, sendo que a maioria era favorável a legalização.

Bingos: bancadas resistem

A polêmica legalização dos bingos no país divide as bancadas partidárias na Câmara e dificilmente será votada este ano. Esse é o entendimento da maioria dos líderes, que afirmam que a matéria só irá a voto se houver consenso. A despeito das dificuldades, o líder do PDT, Paulo Pereira da Silva (SP), o Paulinho da Força Sindical, articula a realização de uma sessão extraordinária, que teria como único item da pauta o projeto de legalização dos bingos.

O líder do DEM, Paulo Bornhausen (SC), avisa que é contrário à legalização da forma como está proposto no projeto e que atuará contra sua votação em plenário.

O líder do PSDB, João Almeida (BA), também considera inviável a Casa votar, até o final do ano, a proposta.

Apesar de defender a votação da legalização dos bingos e também da PEC 300, o líder do PTB, Jovair Arantes (GO), afirma que apenas se houver consenso o projeto será votado. (O Globo)

Temer sai, mas deixa bingo acertado

É o que se diz na bancada do bingo, aquela que defende a aprovação do projeto de legalizações dos bingos no país:

O presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP) ,deixa o cargo no dia 15 a fim de se preparar para assumir como vice-presidente da República no dia 1º de janeiro, e, no dia 18, o projeto do bingo é votado em meio ao que se chama “um jumbão”. Ou seja, junto com um monte de projetos que exigem aprovação urgente antes da virada do ano.

Os líderes todos são favoráveis, mas querem evitar confronto aberto com a igreja católica, que é contrária. Daí tentarem votar junto com vários outros projetos.

Sobre este assunto, veja as duas notas abaixo:

Miro Teixeira diz querer distância de deputados que levaram dinheiro para legalizar o bingo

Até hoje não foi apurada denúncia de Paulo Bornhausen de que bingueiros tentaram comprá-lo. (Poder Online - IG - Último Segundo - Autor: Tales Faria)

Força Sindical é favorável à regulamentação dos bingos

Em entrevista ao jornal O Estado de São Paulo, o secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, mais conhecido como "Juruna", disse hoje em São Paulo que as centrais sindicais insistirão na proposta de um salário mínimo de R$ 580 reais. Ele participa na manhã de hoje de reunião para negociar o valor do mínimo com os ministros do Planejamento, Orçamento e Gestão, Paulo Bernardo, e da Previdência Social, Carlos Eduardo Gabas.

Bingos

"Juruna" disse também que a Força Sindical é favorável à regulamentação dos bingos no País. Alguns deputados, como Sandro Mabel (PR-GO) e Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho, ligado à central, pressionaram o governo pela legalização dos bingos, alegando que poderiam usar parte dos recursos do jogo para ampliar verbas da saúde e para aprovar a Emenda Constitucional 300, que oferece piso salarial de R$ 3,2 mil para policiais militares e bombeiros nos Estados. "A Força é a favor, primeiro pela questão do emprego e, segundo, porque poderia também aumentar a arrecadação de impostos", afirmou, ressaltando que as demais entidades sindicais não concordam com a sugestão. (Com informações do O Estado de São Paulo)

Gaúchos querem a volta dos bingos

À Coluna, o presidente do MTB-RS, Affonso Arruda Júnior informa que na última quarta-feira(17), o programa ‘Polêmica’, da Rádio Gaúcha, ancorado pelo jornalista Lauro Quadros, abordou a legalização dos jogos no Brasil, em especial a questão dos Bingos. O jornalista fez uma enquete com a seguinte pergunta: ‘Jogo no Brasil, você é contra ou a favor?’. O resultado foi o seguinte: 77% a favor e 23% contra. “Neste programa, mais uma vez, ficou comprovado o desejo dos gaúchos em ter de volta os Bingos”, comentou Affonso.

Recursos para a saúde: a ressurreição dos jogos de bingo

Parlamentares da base e da oposição acolheram com entusiasmo a emenda do deputado Silvio Costa (PTB-PE) que destina à saúde recursos recolhidos com o jogo de bingo. Estudo elaborado pelo parlamentar mostra que a regularização de 1.500 casas de bingo poderia render R$ 9,5 bilhões anuais em impostos aos cofres públicos. Grande parte viria do recolhimento de Imposto de Renda dos prêmios pagos. O líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), defendeu a legalização dos bingos e o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), afirmou que a ideia de usar os recursos para financiar a saúde pode ser uma ‘alternativa’. (Diário de Pernambuco - PE)

Sobe

Cresce a onda da volta dos bingos e agora o maior argumento é que com a tributação do jogo não precisaria criar a famigerada CPMF, bastando somente rigor na fiscalização. Aproveito para sugerir e colocar na discussão a volta dos cassinos, afinal brasileiro só joga na Mega-Sena. (Coluna Política e Cidadania - Por Fábio Aguayo - Bem Paraná - PR)


Criciúma - Depois de falarem no retorno da CPMF agora os deputados e senadores articulam uma nova proposta que será apresentada como saída para injetar mais dinheiro na conta do Ministério da Saúde. Intenção é retirar esta verba dos bingos.

A idéia nasceu em reunião do Conselho político da presidência da República e foi apresentada pelos deputados Paulo Pereira da Silva (PDT) e Sandro Mabel (PR).

Avaliação é de que a liberação dos bingos geraria uma arrecadação mensal de R$ 7 bilhões.

Comentários:

A CPMF é inimiga dos sonegadores, lavadores de dinheiro, traficantes, etc. Já o bingo será a redenção destes. Não ficarei surpreso se os contrários à cpmf aplaudirem os bingos. Como disse outrora, estes não pensam com suas cabeças, mas repetem o discurso oco dos DEMOS da vida... Márcio

É uma boa regularizar os bingos. Joga quem quer e quem tem pra jogar. Porque o maior contraventor é o governo com as loterias que ele tem por aí. E pra onde vai esse dinheiro todo arrecadado? Seria bom que parassem com essa demagogia. Interessante o governo nunca tem dinheiro pra nada que favoreça o povo. Mais dinheiro pra mandar para fora do país ele tem. Agora querem legalizar os bingos para saúde, que legalize. Mais que o dinheiro vá para saúde não para o bolso de outras pessoas. Isto é que não roubem. Porque pra mim o país mais corrupto é o meu o Brasil, desculpe mais nesse país tem muito ladrão a começar de cima. Sou muito franca, quando eu tenho que falar eu falo e doa a quem doer. Sueli (Sul Notícias.com – Criciúma, Tubarão e Araranguá – SC)

Proposta em Debate: Bingo pode ser receita para saúde


Líderes da base do governo discutem propor que a criação de um novo imposto para financiar a saúde seja substituída pela aprovação do projeto de lei que legaliza os bingos.

O tema foi levantado em reunião do Conselho Político da Presidência da República. Os porta-vozes da proposta na reunião foram os deputados Paulo Pereira da Silva (PDT) e Sandro Mabel (PR). O líder do PTB, Jovair Arantes, também defende a legalização dos bingos. PDT, PR e PTB já foram apoiados em campanhas eleitorais pelo setor de jogos.

Segundo Mabel, a liberação dos bingos, proibidos desde 2004, geraria uma receita anual de R$ 7 bilhões. Já a Contribuição Social para a Saúde (CSS) garantiria R$ 15 bilhões. (Diário Catarinense - Florianópolis - SC)

Legalização dos bingos

Considero uma ótima ideia a proposta dos partidos governistas de legalizar os bingos para cobrir as despesas do governo. Por que não usar o que for arrecadado com os bingos na saúde, em vez de recriarem o malfadado imposto do cheque (CPMF)? Com a legalização, ainda seriam gerados empregos formais. (José Carlos Silva - Jornal Destak)

Bingos

O teor moral da proposta de legalização dos bingos pode ser medido pelo patrocínio que recebe dos notórios deputados Paulo Pereira da Silva e Sandro Mabel.

Das mais visíveis manifestações do crime organizado, o bingo e os caça-níqueis, legalizados, iriam render tributos. Para quê? Para compensar os estragos que atingem as famílias, cujos chefes são saqueados nos recintos festivos da jogatina. Triste legado que o presidente Lula poderá deixar à sua sucessora, se não contiver o apetite de alguns parlamentares "da base". E isso depois de ter sido o autor da MP que suspendeu o funcionamento das casas de jogos, por ocasião do escândalo em que se envolveu o sr. Waldomiro Diniz, assessor do então ministro da Casa Civil, José Dirceu. Nadir Pereira - Rio de Janeiro, RJ. (Painel do Leitor – Folha Online)
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Plublicado no  BNL de 19/11/2010

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Bingo pode ser receita para saúde

Líderes da base do governo discutem propor que a criação de um novo imposto para financiar a saúde seja substituída pela aprovação do projeto de lei que legaliza os bingos.
O tema foi levantado em reunião do Conselho Político da Presidência da República. Os porta-vozes da proposta na reunião foram os deputados Paulo Pereira da Silva (PDT) e Sandro Mabel (PR). O líder do PTB, Jovair Arantes, também defende a legalização dos bingos. PDT, PR e PTB já foram apoiados em campanhas eleitorais pelo setor de jogos.
Segundo Mabel, a liberação dos bingos, proibidos desde 2004, geraria uma receita anual de R$ 7 bilhões. Já a Contribuição Social para a Saúde (CSS) garantiria R$ 15 bilhões.
Diário Catarinense
18 de novembro de 2010 | N° 8994

Recursos para a saúde // A ressurreição dos jogos de bingo


Parlamentares da base e da oposição acolheram com entusiasmo a emenda do deputado Silvio Costa (PTB-PE) que destina à saúde recursos recolhidos com o jogo de bingo. Estudo elaborado pelo parlamentar mostra que a regularização de 1.500 casas de bingo poderia render R$ 9,5 bilhões anuais em impostos aos cofres públicos. Grande parte viria do recolhimento de Imposto de Renda dos prêmios pagos. O líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), defendeu a legalização dos bingos e o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), afirmou que a ideia de usar os recursos para financiar a saúde pode ser uma ´alternativa`.


Edição de quinta-feira, 18 de novembro de 2010
DiáriodePernambuco.com.br

domingo, 26 de setembro de 2010

Após 10 anos da proibição, casas de bingo ainda esperam liberação em SP


Empresários acreditam em decisão judicial favorável à legalização do jogo.
Parte dos locais, no entanto, já se transformou em escola e lojas.

Após dez anos da resolução da lei 9.981, que proibiu os bingos em todo o território nacional, grandes prédios de antigos estabelecimentos do ramo continuam sem uma nova ocupação em São Paulo. Isso porque os donos desses edifícios suntuosos espalhados pela capital ainda aguardam uma decisão judicial que os permita funcionar. E acreditam na volta do jogo.
Olavo Oliveira, presidente da Associação Brasileira de Bingos (Abrabin) e sócio do Bingo Augusta, no Centro da capital paulista, afirma que os proprietários de bingos não imaginavam que a proibição fosse durar tanto tempo, e que cada um agiu da maneira que acreditava ser a mais rentável. "É claro que quem pagava aluguel, e valores altos, acelerou o processo de entrega, e quem era proprietário retardou o processo de desocupação", diz Oliveira.
"O desmonte de bingos, principalmente bingos temáticos, gera prejuízos. Quem paga aquelas cadeiras? O que você faz com todos os paineis? Desmonta e não monta mais. É muito eletrônico, muita fiação. Se tirar aquilo, tem que jogar no lixo. A reconstrução de um bingo desses custaria uns R$ 2 milhões", afirma.
Segundo Oliveira, o custo de manutenção do Bingo Augusta é de R$ 50 mil mensais, pagos com o aluguel do estacionamento do local. Por conta de toda a sua estrutura de cozinha, o prédio ocasionalmente também é usado para sediar pequenos eventos.
Para o juiz federal Fausto de Sanctis, que recentemente lançou o livro "Lavagem de Dinheiro – Jogos de Azar e Futebol – Análises e Proposições", no entanto, sem um controle rígido das obrigações de cada empresário dono de casas de jogos não é possível que elas voltem a funcionar. "É necessária uma atualização legislativa que leve em conta as modernas práticas delitivas. As experiências têm demonstrado que os jogos de azar com controle incipiente, como sempre ocorreu no país, são nefastos e, em vez de proteger o desporto, tentam, em tese, se valer deste para ganhos ilícitos e vultosos."
Os bingos Imperador e Imperatriz, localizados respectivamente nas avenidas Sumaré e 23 de Maio, também são prédios colossais que permanecem inativos desde 2007, ano em que foram cassadas as últimas liminares que permitiam o funcionamento dos bingos. Na época, o Bingo Imperatriz chegou a ser fechado quatro vezes. O proprietário dos dois edifícios se mudou para os Estados Unidos, onde montou uma fábrica de cigarros, e não pôde ser localizado.
A reportagem do G1 também visitou o Bingo Aratãs, na esquina das avenidas Aratãs e Moreira Guimarães, Zona Sul de São Paulo. Segundo relatos de funcionários de empresas próximas ao local, o estacionamento do edifício é usado às vezes como pista de skate. A Abrabin diz que o ponto quase foi locado ao Banco do Brasil para ser um centro de processamento de dados, mas a negociação não foi concluída, e o prédio permanece ocioso.
Estacionamento do Bingo Aratãs serve como pista de skate (Foto: Bruno Araujo/G1)
Apesar do tempo, os locais permanecem em bom estado graças à segurança e às manutenções semanais. No entanto, há edifícios que sofreram com a desocupação e a ociosidade. É o caso de um antigo bingo da Rua das Palmeiras, na Santa Cecília, região central da capital paulista.
O lugar estava fechado e totalmente pichado até poucas semanas atrás. Em uma segunda visita do G1 ao endereço, foi verificada a colocação de tapumes para uma obra. Segundo funcionários da reforma, um mercado será inaugurado até o final do ano.
Assim como na Rua das Palmeiras, vários prédios que abrigavam bingos em São Paulo acabaram se transformando em outros estabelecimentos. É o caso de um na Rua Prates. Lá ficava localizado o Bingo Bom Retiro. Fechado em 2007, o lugar se tornou uma escola de costura no ano seguinte. Na Avenida Luís Dumont Villares, em frente ao Sesc Santana, na Zona Norte de São Paulo, as antigas instalações do Bingo Tucuruvi deram lugar a um centro automotivo de atendimento de uma seguradora de carros.
Elias Lemos, empresário do ramo alimentício e ex-dono de cinco grandes bingos de São Paulo, dentre eles os bingos Paulista, na Avenida Paulista, e o Classe A, na Radial Leste, diz ter entregue todos os pontos em que era inquilino logo após a proibição. “Não gosto de jogar dinheiro pela janela. No momento em que eu não sabia mais se efetivamente conseguiria abrir, preferi não prorrogar o sofrimento. Sou empresário, não um aproveitador de situações”, diz Lemos.
“Sempre paguei os meus impostos, mas hoje estou fora do mercado. Tiraram meu direito de ser empresário, e o que existe hoje é a criminalidade e a clandestinidade”, completa Lemos. “Mas tenho realmente a intenção de voltar [com a regularização], tanto que continuo lutando por isso."
O Bingo Classe A permanece desocupado até hoje. "Eles alugam uma parte do imóvel como estacionamento, mas continua fechado", diz Lemos. Já o Bingo Paulista se transformou em uma galeria de boxes de comércio popular.
Os outros estabelecimentos de Lemos – bingos Ceasa, Edgar Facó e Morumbi – se tornaram uma agência de automóveis, um supermercado e um buffet infantil, respectivamente.
Legalização
A expectativa de Oliveira é que haja uma regulamentação para os bingos similar à das loterias, que hoje são fiscalizadas pela Caixa Econômica Federal. Uma proposta alternativa ao projeto de lei 2.254/07, aprovada pela Comissão de Constituição, Justiça e de Cidadania (CCJ), da Câmara dos Deputados, em setembro de 2009, aguarda nova votação após as eleições de 2010. Oliveira acredita que a legalização dos bingos seja aprovada a partir da metade do ano que vem.
Para Décio Luís, procurador da Phoenix Empreendimentos, dona do prédio do antigo Bingo Sampa, na esquina das avenidas São João e Ipiranga, a regulamentação não irá acontecer porque o governo não quer concorrência com as loterias. Segundo Luís, o imóvel, que está desocupado há quase dois anos, já está locado.
Procurada pelo G1 para comentar sobre a legalização dos bingos, a tarefa de regulamentá-los e a concorrência com as loterias, a Caixa não quis se pronunciar.
"O jogo está acontecendo em quase 100 mil máquinas [de caça-níqueis, alvo da polícia em várias operações de apreensão] que operam clandestinamente. Criminalizar aquilo que a cultura de um país não rejeita é o caminho errado. A quem interessa a proibição do jogo? A quem lhe interessa o seu funcionamento por formas ilícitas", diz o presidente da Abrabin.
Dentre as propostas da Lei dos Bingos, além da regulamentação da atividade, estão a taxação de impostos sobre as casas de jogos e o direcionamento de 17% do faturamento bruto das casas de bingos para os setores da saúde, cultura, esporte e segurança pública.
Para garantir a fiscalização, toda a movimentação financeira dos bingos – apostas, pagamentos, prêmios – seria transmitida em tempo real para os órgãos encarregados do controle. Todos os jogadores teriam que apresentar o seu CPF ao entrar em uma casa de jogos, o que impediria que os viciados em jogos – registrados, por meio do documento, em um cadastro nacional de ludopatas – jogassem. Além disso, todos os gastos dentro dos bingos teriam que ser pagos à vista. Não seriam aceitos cartões de crédito.
Antonio Gustavo Rodrigues, presidente do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), órgão ligado ao Ministério da Fazenda e mencionado no projeto de lei como um dos responsáveis pela fiscalização dos bingos, acredita que o projeto que tramita há três anos na Câmara ainda é muito vago em termos de responsabilidades. "O problema todo é: quem vai regularizar? Quem vai autorizar? A atividade de bingo tem riscos. Como se diminui?"
Para Rodrigues, é necessária a criação de uma agência especializada e dedicada à fiscalização das casas de jogo. "Teria que ser um órgão muito bem estruturado que não regulasse apenas a comunicação, mas o dia a dia da atividade. Os bingos já são obrigados por lei a se reportarem para nós."
"Se você quiser montar um banco, precisa apresentar um capital no Banco Central, ficha limpa etc. E com os bingos não tem que ser a mesma coisa?", questiona Rodrigues. "Não pode ser uma atividade solta como abrir uma padaria. Tem que ser uma coisa pensada. Um Banco Central dos Bingos, talvez."
De acordo com ele, o Coaf não tem a competência para regularizar o jogo. O órgão do governo é responsável pela prevenção da lavagem de dinheiro como um todo, e não possui a estrutura necessária para esse tipo de fiscalização. "[O Coaf] não foi criado para isso. Acabamos virando quebra-galhos."
A proposta alternativa ao projeto de lei 2.254/07 institui o Ministério da Fazenda como regulamentador, e também menciona o Coaf e a Caixa.
Segundo a Abrabin, a legalização do jogo permitiria a criação de cerca de 1.500 casas de bingos e mais de 250 mil empregos em todo o país.
Entenda a proibição:
Apesar da proibição do jogo em 2000 e da revogação da Lei Pelé em dezembro de 2001, as empresas do ramo receberam da Justiça Federal mais um ano de prazo para deixar o mercado. Assim, os bingos não poderiam mais existir no país a partir de janeiro de 2003.
Desde então, a atividade continuou a ser praticada tanto por meio de liminares do Poder Judiciário como em decorrência da legislação estadual, além das ações clandestinas. A Medida Provisória 168/04, publicada em 2004 pelo governo Lula, proibiu os bingos, mas acabou sendo rejeitada pelo plenário do Senado Federal por não incluir os pressupostos constitucionais de relevância e urgência. Assim, permanece a proibição pela lei 9.981/00.
Para o advogado criminalista Fernando Castelo Branco, uma “verdadeira indústria de liminares para bingos” fez com que as casas operassem de forma precária, sem amparo legal, após a proibição. “É uma situação lamentável. Enquanto não houver a criação de uma lei federal, vai existir um prejuízo muito grande para a sociedade."
“O combate a fraudes, lavagens de dinheiro e sonegação fiscal depende primordialmente da boa redação de uma lei. Sem esquecer, também, dos órgãos públicos responsáveis pela fiscalização”, afirma Castelo Branco. “Não há dúvidas de que tal atividade, se bem regulada, é capaz de produzir importantes fontes de emprego e pagamentos de tributos.”
Em 2007, parte dessas permissões foi suspensa, e os edifícios que abrigavam os bingos ou foram devolvidos pelos locatários, em caso de aluguel, ou permaneceram ociosos, apenas aguardando a regulamentação da atividade no país

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Mito: lavar dinheiro em bingo é caro e perigoso

Opositores dizem que os bingos e videobingos são propícios a lavagem de dinheiro, mas nunca foi explicado como seria esta operação e as respectivas vantagens em lavar dinheiro em bingo

Uma análise nos percentuais dos tributos demonstra que estão profetizando uma grande bobagem

Um dos discursos mais utilizado pelos atores políticos e agentes públicos contrários a legalização dos bingos, é que esta atividade é 'propícia a lavagem de dinheiro'. Todos acusam, mas até hoje nenhum personagem explicou as vantagens existente neste ambiente para propiciar o branqueamento de capitais nos bingos e videobingos.

Com a ajuda de alguns especialistas no assunto, decidimos fazer algo bem didático: o que acontece se um empresário e/ou apostador decidir lavar dinheiro em bingo, quanto custa? E em outras atividades prestadoras de serviço quanto custa?

O resultado é surpreendente. Para se lavar dinheiro em uma casa de bingo sob o abrigo do Projeto de Lei 1986/2003, que tramita atualmente na Câmara dos Deputados, será necessário recolher 21,43% do valor aos cofres do governo em forma de tributos federais, municipais e royalties.

Além disso, o apostador que desejar lavar dinheiro terá que pagar 30% sobre o valor do prêmio recebido do bingo e ainda, dependendo do valor, a casa de apostas deverá comunicar o Conselho de Controle de Atividades Financeiras – COAF.

Enquanto para lavar uma mesma quantia em outras atividades prestadoras de serviços como um estacionamento, motel, lava-jato, entre outros, serão necessários apenas 16,33% de pagamento de tributos.

Ou seja, existem outras atividades muito mais propícias para se ‘branquear’ ativos do que nos bingos e videobingos.

Comissão Geral

O deputado João Dado (PDT-SP), que relatou o Projeto dos Bingos na Comissão de Finanças e Tributação (CFT), disse na Comissão Geral que “quem quiser lavar dinheiro [em bingo] vai pagar muito caro por isso”.

O advogado, mestre em Direito Tributário (PUC/SP) e professor da Universidade Presbiteriana Mackenzie, Nelson Trombini Jr. confirma a informação do parlamentar paulista. “Não há dúvidas sobre isso. A tributação de 30% de IRRF sobre a premiação inviabiliza qualquer operação de lavagem por parte do apostador. Já o dono do bingo, além da carga tributária pesada incidente sobre a prestação de serviços de diversão pública, ainda se obriga aos repasses legais (que no projeto de lei também foram majorados)”, comentou.


Desafio

Em abril deste ano, o BNL lançou um desafio: o que acontece se um empresário e/ou apostador decidir lavar dinheiro em bingo, quanto custa? Vários especialistas aceitaram o desafio e nos enviaram reflexões pertinentes sobre o tema, que dividimos com os assinantes.

Tipo de tributação

Quem define qual o tipo de tributação de uma empresa é o Código Tributário Nacional (CNT). Dentro das regras deste código a atividade do bingo pode utilizar como base o ‘Lucro Presumido’ ou ‘Lucro Real’.

Tributos sobre ‘Lucro Presumido’(percentuais sobre o faturamento)

- IRPJ 4,8%

- CSLL 2,88%

- PIS 0,65%

- COFINS 3%

- ISS 5%

Total de tributos - 16,33%

Sendo que Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ), Contribuição Social Sobre Lucro Líquido (CSLL), Programa de Integração Social (PIS) e Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (COFINS) são tributos federais e Imposto Sobre Serviços (ISS) é um tributo municipal.

Base de cálculo do ‘Lucro Presumido’ é de 32% ou seja, presume-se que a empresa teve um lucro liquido deste percentual. Já no ‘Lucro Real’ tributa-se o valor efetivamente apurado (lucro líquido) em 15% IRPJ e 9% CSLL, porém há um aumento na alíquota do PIS e Confins conforme demonstrado abaixo, portanto a empresa pode optar pela base que lhe custar menos.

Lucro Real

- IRPJ 15% (Lucro Líquido)

- CSLL 9% (Lucro Líquido)

- PIS 1,65% (Faturamento)

- COFINS 7,6% (Faturamento)

- ISS 5% (Faturamento)

Como existe a prerrogativa no CNT, que permite a empresa optar pela base que lhe custar menos, normalmente os empresários optam pelo ‘Lucro Presumido’.

Ao optar por ‘Lucro Presumido’ o empresário sabe que terá que pagar 16,33% de tributos federais e municipais. Mas com a aprovação do Projeto dos Bingos, o empresário também terá que recolher 17% a título de royalties sobre a receita bruta (ou 5,1% sobre o total).

Tributos Federais = 11,33%

Tributos Municipais = 5%

Royalties (previsto) = 5,1 (ou 17% sobre o lucro líquido do bingo)

Total de tributos = 21,43% para o empresário

Além da carga tributária de 21,43% sobre o faturamento, o empresário ainda terá que arcar com o custo operacional do bingo, a taxa mensal de fiscalização de R$ 20 mil e os riscos deste delito.


Simulação para o empresário lavar R$ 1 milhão

Vamos fazer um exercício de lavagem de dinheiro de um empresário que decide lavar R$ 1 milhão em um bingo criando a figura de um ‘apostador fictício’. Quanto ele terá que pagar em tributos para validar esta operação?

Inicialmente, temos que registrar que a empresa terá que partir do valor de R$ 3.330.000,00. Já que o prêmio mínimo do ‘apostador fictício’ é 70% do valor arrecadado, que significa R$ 2.331.000,00. Ou seja, este é a base de cálculo para sobrar R$ 1 milhão para ser lavado pelo empresário do bingo.

Tributos Federais (11,33%) - R$ 113.300,00

Tributos Municipais (5%) - R$ 50.000,00

Royalties (5,1% do total) - R$ 51.000,00 (ou 17% sobre lucro líquido do bingo)

Total parcial - R$ 214.300,00

Diminuindo a rentabilidade da operação (R$ 1.000.000,00) dos tributos federais, municipais e royalties (R$ 214.300,00) o empresário terá um resultado contábil de R$ 785.700,00.

E o ‘apostador fictício’?

É exatamente neste momento que começam os problemas do empresário que criou a figura do ‘apostador fictício’, pois o portador deste CPF ganhador do prêmio de R$ 2.331.000,00 no bingo terá que pagar uma tributação de 30% de imposto de renda sobre o prêmio. O DARF do ‘apostador fictício’ será de R$ 699.300,00.



Além disso, o empresário terá que arcar com a conseqüência de informar que o ‘apostador fictício’ ganhou um prêmio de R$ 2.331.000,00 ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF), sobre o pagamento de qualquer prêmio em que haja identificação do ganhador (Resolução nº 18, de 26 de agosto de 2009).

O que vai sobrar?

Se considerarmos que o empresário desejava lavar R$ 1 milhão no bingo e teve que pagar os tributos (R$ 214.300,00) como empresário e o imposto de renda do ‘apostador fictício (R$ 699.300,00) vai sobrar apenas R$ 9.136.00.

Conclusão

“Não se lava dinheiro com prêmios em bingo, pois o custo é muito alto, além de qualquer lançamento de prêmios recebidos em apostas na declaração do Imposto de Renda significar um aborrecimento certo na malha fina do Leão. É muito mais fácil e rentável escolher atividades como estacionamento, motel e lava-jato”, comentou um empresário.

Mas se fosse em estacionamento?

Vamos fazer o mesmo exercício de lavagem de dinheiro, mas desta vez o cenário será um ‘estacionamento fictício’. Para lavar os mesmos R$ 1 milhão o empresário terá que emitir notas fiscais sobre os veículos ‘hipoteticamente’ que estiveram estacionados na garagem. Operação segura e muito fácil, pois não haverá um fiscal da Receita Federal na porta do estacionamento rotativo para contar quantos carros entraram por dia. Neste cenário também se enquadram o motel e lava-jato.

Tributos Federais (11,33%) - R$ 113.300,00

Tributos Municipais (5%) - R$ 50.000,00

Total (16,33%) - R$ 163.300,00

Diminuindo (R$ 1.000.000,00) dos tributos federais e municipais (R$ 163.300,00) o empresário terá um resultado contábil de R$ 836.700,00.

Da série perguntar não ofende...

Depois de todos os argumentos expostos acima e das simulações, será que a ‘Turma da Jogatina’ vai continuar dizendo que a legalização dos bingos vai criar um ambiente propício para a lavagem de dinheiro? Será que vale mesmo a pena lavar dinheiro em bingo?

Publicado  no  BNL  em 03/09/2010

sábado, 28 de agosto de 2010

A solução é legalizar


Opinião - Publicada em 12/08/2010 às 17h36m, O Globo.
Artigo do leitor Helder Caldeira*
Há um assunto espinhoso que precisa ser tratado com todos os candidatos nas eleições 2010: a legalização dos chamados "jogos de azar" no Brasil, em especial dos bingos e cassinos. Até agora, nenhum dos candidatos à Presidência da República ou aos governos dos estados tocou no assunto ou destinou uma linha sequer em seus planos de gestão sobre essa premente questão. Trata-se apenas de um breve esquecimento ou o buraco é mais embaixo?
" A verdade é que manter a proibição dos bingos, cassinos e dos jogos de azar no Brasil só é bom para as autoridades de caráter duvidoso que abundam os corredores palacianos "

Desde a proibição oficial que partiu do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, não é novidade para ninguém que os bingos e cassinos continuam funcionando a todo vapor, mesmo na ilegalidade, em todo o território nacional, principalmente nas grandes capitais. Muitas vezes, essas casas estão localizadas ao lado de delegacias, palácios de governo e afins. Todos sabem onde ficam e, na maioria das vezes, funcionários públicos, policiais e até autoridades são assíduos frequentadores. Alegar ignorância dos fatos é, de fato, uma tolice. E o pior: trata-se de chamar de tolos os cidadãos brasileiros.
Um bom exemplo dessa anomalia que acomete as autoridades brasileiras vem do Rio de Janeiro. Nas últimas duas semanas, doze bingos foram fechados na capital carioca. Apenas momentaneamente, como todos sabem. Mas por que só agora, em plena campanha eleitoral, as Polícias Civil e Militar e a Polícia Federal decidiram "estourar" essas casas fluminenses? Será que os proprietários dos bingos estão se recusando a colocar dinheiro nas campanhas dos principais candidatos no estado? Será que as fontes secaram?
A verdade é que manter a proibição dos bingos, cassinos e dos jogos de azar no Brasil só é bom para as autoridades de caráter duvidoso que abundam os corredores palacianos. São eles quem mais ganham em manter os jogos em uma cega ilegalidade, pois se fartam com suas propinas e chantagens. No Rio de Janeiro, há bingos funcionando há anos bem ao lado de delegacias; não é novidade vermos flagras nos jornais de policiais fazendo uma "fezinha no bicho"; bares com máquinas caça-níqueis estão em todas as esquinas cariocas. Quem ainda duvida que alguém (ou "alguéns") está ganhando com isso? E quem perde, efetivamente, é o povo brasileiro.
Se não dá para proibir de fato, que legalizem
Para não ficar apenas apontando o dedo nesse ferida, penso que estamos no momento de propor uma solução em definitivo para essa querela. Legalize-se. Faça-se incidir imposto de renda sobre as premiações no ato de seu pagamento. Se for o caso, que seja criada uma alíquota específica para os jogos de azar. Fiscalize-se essas empresas para evitar lavagens de dinheiro e ligações com o crime organizado. Ofereçamos tratamento na saúde pública para os ditos viciados. Para não ficar fora do modismo mundial, crie-se uma contribuição sobre as premiações fazendo gerar recursos para a preservação do meio ambiente.
Que as cartelas sejam feitas a partir de papel reciclado, se for o caso. Mas que sejam legalizados os bingos, os cassinos e os jogos de azar no Brasil e que se acabe, de vez, com a indústria do crime, das propinas e chantagens, a qual essa proibição insiste em manter viva. Isso sem contar que estaremos atingindo diretamente os interesses financeiros dos grupos políticos que dominam os poucos jogos legalizados.
" Não é novidade para ninguém que os bingos e cassinos continuam funcionando a todo vapor, mesmo na ilegalidade, em todo o território nacional "

Em números rápidos, cerca de 400 mil profissionais deixarão a clandestinidade e passarão a ter seu emprego com carteira assinada e todos os direitos que lhes devem ser garantidos; estima-se que será gerada uma arrecadação suplementar de R$ 300 milhões em taxas e impostos; centenas de cidades podem ter um incremento de mais de 200% em seu potencial turístico por conta da exploração de bingos e cassinos; e centenas de milhares de brasileiros, em especial a terceira idade, deixarão de ficar constrangidos e amedrontados na hora de praticar seu hobby como se estivessem cometendo um crime hediondo.
E que não venham os nossos "pseudoescolados" divagar e problematizar essa questão de ordem prática. Vícios por vícios, cigarros, álcool, remédios e outras drogas são comercializados e tributados livremente e ninguém se preocupa sequer em levar o devido esclarecimento à população. Se a questão é o crime, basta dizer que o Carnaval carioca, o maior espetáculo do planeta, na grande maioria dos casos, é financiado diretamente pelo crime organizado, em especial por bicheiros e traficantes. Alguém deixa de fumar por isso? Deixa de beber? Deixa de sambar? Acho que já chega dessa balela histórica.
Sejamos, pois, mais sensatos e menos promíscuos com nossa inteligência. Já perdemos o bonde da história e vamos ter de correr muito para alcançar bons desempenhos como os da cidade de Las Vegas, nos Estados Unidos, e até mesmo de nossos vizinhos na América do Sul, bem sucedidos na gestão e fiscalização dos jogos em seus territórios. Muito além de uma questão meramente econômica e de desenvolvimento, legalizar bingos, cassinos e outros jogos é uma questão social. Chegou a hora de trazer essa discussão à baila.
*Helder Caldeira é articulista político, palestrante e conferencista

O resultado da ilegalidade dos Bingos gera ...


Policiais são presos acusados de cobrar propina para não fechar bingos em São Paulo

Plantão | Publicada em 27/08/2010 às 16h56m
Anderson Hartmann, O Globo, CBN
SÃO PAULO - Quatro policiais foram presos nesta sexta-feira acusados de ter envolvimento com jogos de azar. Os presos são suspeitos de cobrar propina de donos de casas de bingo e máquinas de caça-níquel para não fecharem os estabelecimentos ou apreenderem os equipamentos eletrônicos. A justiça expediu mandado de prisão temporária de cinco dias contra os quatro policiais.
Do 34º Distrito Policial, foram presos o investigador Bermiro Rondelli Junior e a delegada Joana D'arc; além da perita do Instituto de Criminalística (IC) da Polícia Técnico-Científica, Carla Anitta de Paula Ferreira, e o sargento da Polícia Militar, Ricardo Jesus Bachega. As investigações mostram que todos atuariam na região do Morumbi, Zona Sul da capital paulista.
A corregedora da Polícia Civil, Maria Inês Valente, afirma que as investigações revelaram que donos de máquinas caça-níqueis de videopôquer recebiam proteção de alguém.
- Eles eram avisados quando operações estavam programadas, para que tivessem tempo de desligar as máquinas. As perícias feitas nesses locais também eram forjadas - conta a corregedora.
De acordo com a corregedoria, os presos serão indiciados por formação de quadrilha, corrupção ativa e passiva, prevaricação e exploração de jogos de azar. O Globo tentou contato com os acusados, sem sucesso. Além das prisões, foram cumpridos 11 mandados de busca e apreensão. A polícia não revelou a quantia em dinheiro apreendida.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Reflexão sobre candidatos as proximas eleições

Companheiros!






Está chegando a hora e a vez de mostrarmos quem somos no cenário político nacional, a hora da verdade, o momento de mostrarmos àqueles que nos destrataram e nos repudiaram qualificando-nos de marginais.

Tivemos contato com a maioria dos candidatos e obtivemos respostas interessantes e curiosas, uma vez que estamos trabalhando em Brasília há um ano. Mantendo contato com deputados e senadores , para sabermos qual a posição deles,em relação à votação do projeto que regulamentará a nossa atividade.

Vejamos:

PRESIDÊNCIA – a posição do candidato Serra é clara e não deixa dúvidas, ele é radicalmente contra, isto de acordo com matérias publicadas pela mídia nacional; a candidata  Marina não respondeu aos e-mails enviados para seu partido solicitando uma pequena entrevista com ela para sabermos sua posição, até a presente data não obtivemos uma resposta; a candidata Dilma disse, repetidas vezes, que é favorável desde que seja regulamentado e fiscalizado pelo governo (o que nós viemos pedindo há 6 anos).

SENADO – o senador  Paim, desde há muito sempre se posicionou favorável à reabertura, de forma legal; o candidato  Rigoto também se mostrou favorável; a candidata Ana Amélia, não marcou entrevista embora em contato por telefone informou-nos, sua assessoria, que não poderia nos atender, pois se encontrava com problemas na garganta e estava se guardando para as filmagens de propaganda. Assim sendo, não sabemos qual a sua posição.

Os outros candidatos não foram contatados, pois, de acordo com as pesquisas, não têm condições de elegibilidade.

Cabe a nós, portanto, escolher aqueles que poderão nos dar o retorno esperado.

Para o cargo de deputado estadual, apenas um merece, pelo seu passado de lutas ao nosso lado e pela posição que sempre teve em relação aos trabalhadores, CLÀUDIO JANTA.

Para governador e deputado federal, estamos fazendo os contatos e analisando as propostas que terão para nós. Em próxima oportunidade, comunicarei.

A todos peço que votem com a consciência tranqüila e serena, levando sempre em consideração tudo aquilo que alguns candidatos fizeram por nós. Lembrem-se daqueles que sempre tiveram repúdio à nossa atividade e que agora, vésperas de eleição, se fazem de amigos.

A todos, abraços.

Affonso Arruda Júnior

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Affonso Arruda Jr. fala ao BNL

Encontro do MTB-RS foi sucesso 06/08/2010 11:58:03



Affonso Arruda Júnior



O presidente do Movimento dos Trabalhadores em Bingos do Rio Grande do Sul – MTB-RS, Affonso Arruda Júnior, informa a Coluna que foi um sucesso o jantar de confraternização dos ex-trabalhadores daquele estado, realizado na semana passada. Participaram mais de 350 trabalhadores, deputados (de diversos partidos políticos), vereadores, empresários e simpatizantes.

“Ficou demonstrado, aqui, em Porto Alegre, o que a maioria das pessoas no Brasil quer: o retorno da atividade que empregará milhares de brasileiros que hoje sofrem a amargura e o descaso das autoridades e devolverá também, para os mais experientes, o tão desejado lazer com segurança que só os bingos oferecem”, comentou Arruda Júnior.



O evento foi marcado pelo reencontro de velhas amizades e pela oportunidade dos participantes ouvirem a verdade sobre a tramitação do PL 1986/03, que em caso de aprovação legalizará a atividade no país. “Foi amplamente divulgada a nominata dos parlamentares favoráveis a legalização, bem como os que são contrários a proposta. “Temos a certeza, de acordo com a reação dos parlamentares presentes ao encontro, que teremos muitas novidades nos próximos debates em Brasília”, comentou Arruda.



O MTB-RS promete novos encontros logo após as eleições, quando pretende convidar companheiros de outros estados, que estão entrando em contato com os dirigentes gaúchos para a realização de uma manifestação nacional de ex-trabalhadores em bingos.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Lula falando sobre bingos

Lula defende legalização dos Bingos no Brasil 12/04/2010

Lula exclusivo: ‘Tenho desespero de pensar em 2011’ - Presidente fala sobre vida fora do governo, eleições, Cumbica, Corinthians e da possível volta dos bingos

O presidente Lula quer falar. Tem respostas na ponta da língua para temas polític19os e administrativos, brinca com a multa que tomou da Justiça Eleitoral e só põe óculos de leitura para consultar anotações sobre uns poucos números técnicos de realizações do governo. Acompanhado de cinco assessores, entre os quais o ministro Franklin Martins e a assessora especial Clara Ant, inicia pontualmente a entrevista em seu gabinete provisório no Centro Cultural Banco do Brasil, em Brasília, mas extrapola o tempo para continuar falando depois que a assessoria pede para começar a jornada de audiências. No total, conversou com o DIÁRIO por uma hora e quatro minutos.

Por duas vezes pediu café — diretamente a assessores, sem cerimônia, como se estivesse numa sala do Sindicato dos Metalúrgicos na década de 80 —, substituto natural para o tabaco recém-abandonado (“Completamente! Tardiamente, mas firme”, como diz). O presidente está ansioso para viver plenamente os próximos nove meses, seus últimos na Presidência. Se sente “desesperado” ao pensar no dia 2 de janeiro de 2011, quando acordará ex-presidente, possivelmente em seu apartamento de pouco mais de 100 metros quadrados, na Avenida Francisco Prestes Maia, em São Bernardo.

Na entrevista, citou 12 vezes os dois Planos de Aceleração do Crescimento (PAC 1 e 2). O nome da ministra Dilma Rousseff só apareceu duas vezes: uma ao explicar por que não se considerou culpado no caso da multa da Justiça Eleitoral por campanha antecipada; a outra, ao dizer que, se eleita “governadora” (sic), ela terá direito de se candidatar à reeleição, o que afastaria a hipótese de ele voltar em 2014.

Escapa com habilidade de temas espinhosos. Ao dizer sua opinião sobre o polêmico projeto que legaliza bingos, que a base governista insiste em votar, se diz primeiro “contra”, mas termina por lembrar aposentados que querem se distrair no jogo. Um agrado para cada lado.

Quando termina o tempo, o presidente cobra perguntas sobre futebol: “Nenhuma pergunta sobre esporte? Não é possível!”, brinca. E então, pela primeira vez, revela-se cauteloso e mede as palavras ao falar do Corinthians (“Aqui é preciso cuidado para não dar palpite errado”), mas deixa claro que não está otimista com o prognóstico do time na Libertadores e vê com alegria as partidas do Santos de Robinho e Neymar. Lula quer falar. Diz presidente:

O senhor é a favor ou contra a legalização dos bingos?


Lula - Não só fui contra como mandei uma MP (medida provisória) proibindo os bingos e fui derrotado, em 2005. Se você quer legalizar tem que criar mecanismos para evitar que os bingos se transformem em pontos de lavagem de dinheiro e de incentivo a coisas ilícitas. Pensa-se em dar responsabilidade à Caixa Econômica Federal para controlar os bingos. Vamos ver como o Congresso vota. Quando mandei a lei acabando com o bingo, um ano depois, fui ao Rio e a Dercy Gonçalves me visitou. Com 100 anos de idade, ela disse: “Presidente, não deixa acabar com o bingo, eu não tenho o que fazer, estou velhinha, sento lá e perco meus dez reais, por quê acabar, presidente?”. Chego a São Bernardo, me pedem, “Presidente, eu sou aposentado, perco só meus dez reais”. Tem muita coisa para levar em conta. Tem uma parcela da sociedade, os aposentados, especialmente, que vão jogar. Se tiver um bingo funcionando com o controle da Caixa, que não permita que seja usado para lavagem de dinheiro, eu não vejo problema. O que não pode é ficar do jeito que está, uma hora parece proibido e outra hora não. Vamos ser francos, aquilo vira motivo de achaque de policiais. Então, é melhor você ter uma coisa transparente, à luz do dia.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Ultimas do boletim de noticias lotéricas BNL

Presidente da OAB defende legalização do bingo e classifica proibição de hipocrisia

Para Cezar Britto o que não pode é o País continuar no "faz de conta"
Lula defende legalização dos Bingos no Brasil

Lula exclusivo: ‘Tenho desespero de pensar em 2011’ - Presidente fala sobre vida fora do governo, eleições, Cumbica, Corinthians e da possível volta dos bingos
Loterj e RIOSOLIDARIO entregam vans e ambulâncias a entidades beneficentes

Sérgio Ricardo Almeida informou que a Loterj coordena a compra de equipamentos enquanto a Obra Social do Rio de Janeiro – RIOSOLIDARIO se ocupa da seleção dos contemplados
Loterias Caixa têm crescimento de 17,5% no primeiro semestre

Mega-Sena segue como a loteria mais apostada e Quina foi a que mais cresceu
Apostas pagam novo confessionário da Igreja Católica em cidade britânica

O jóquei italiano Frankie Dettori, que casou na igreja foi o primeiro a confessar
Caixa lança Loteria Instantânea exclusiva de Minas Gerais

A nova modalidade terá prêmios de até R$ 100 mil e é exclusiva para o apostador de Minas Gerais
Bingos ignoram decisão e juiz envia ofício para Secretaria de Segurança informar polícias sobre proibição

Jaguaré Esporte Clube utilizava sentença suspensa desde maio, que autorizava o funcionamento de uma casa de jogos em cartela em Sorocaba ou Barueri, para manter bingos abertos em várias cidades de SP
Entidades desportivas pedem no STF liminar para garantir funcionamento de bingos

Na ação, relatam que o futebol society enfrenta grandes dificuldades financeiras porque uma das fontes mais importantes de recursos era a proveniente das casas de bingos
A legalização dos bingos e cassinos no Brasil

"Bingos e cassinos no Brasil: a solução é legalizar" - A posição defendida por Helder Caldeira: "que sejam legalizados os bingos, os cassinos e os jogos de azar no Brasil e que se acabe de vez com a indústria do crime, das propinas e das chantagens, a qual essa proibição insiste em manter viva" é a mesma preconizada pelo setor.
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Destaque
[Helder Caldeira]
A legalização dos bingos e cassinos no Brasil 13/08/2010
"Bingos e cassinos no Brasil: a solução é legalizar" - A posição defendida por Helder Caldeira: "que sejam legalizados os bingos, os cassinos e os jogos de azar no Brasil e que se acabe de vez com a indústria do crime, das propinas e das chantagens, a qual essa proibição insiste em manter viva" é a mesma preconizada pelo setor.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Movimento dos Trabalhadores em Bingos do Rio Grande do Sul


             O Movimento dos Trabalhadores em Bingo do Rio Grande do Sul nasceu em meados de 2003, da fusão da ASTRABIN e da AMETRABIN, na época em que muitos dos funcionários de bingos ficaram desamparados devido à ilegalidade dos mesmos, suprindo assim a falta de representantes da categoria. Com os acontecimentos da época, não se sabia em quem confiar. Foi então que a Força Sindical, representada pelo seu então presidente, Cláudio Janta, e pela AGEBI, através de seu presidente Márcio Augusto e alguns deputados federais que se empenham para a regulamentação de nossa atividade, uniram-se a nossa causa.
O MTB-RS serve como exemplo para movimentos em todo o Brasil. É de grande interesse do MTB-RS manter toda a categoria unida e a par dos acontecimentos, contando com a participação de representantes nos diversos escalões políticos e sociais, também uma representação legal, um porta voz da categoria, perante as causas de nosso interesse, defendendo nossos direitos.
O MTB-RS esta atento aos acontecimentos políticos referentes a regulamentação das atividades dos Bingos, presentes nos momentos de luta, mantendo sempre ativa ações de vigilância junto aos poderes constituídos. 
O MTB-RS prestigia a todos os gaúchos que nos representam em Brasília, e que apóiam a nossa luta pela legalidade, mostrando nossa força política e dignidade. Mesmo com as tentativas de denegrir a atividade dos Bingos.  O panorama político atual mostra-se propício para fortificarmos nossas ações no Parlamento, termos representantes dignos de nossa confiança, sendo por esse motivo, que, hoje homenageamos a todos que de uma forma ou outra foram nossos aliados.
Devemos lembrar que na Câmara e Senado é necessário termos representantes fieis da nossa categoria.  
Hoje homenageamos aqueles que, nestes sete anos vêem lutando a nosso favor, o senhor Claudio Janta, da Força Sindical e Marcio Augusto da ASTRABIN, lembrando postumamente o Deputado Federal Júlio Redecker, e que seu apoio sempre estará presença na nossa lembrança.
Não podemos esquecer neste momento de definições políticas, dos demagogos que até então faziam discursos contrários aos ideais dos trabalhadores de bingos, e agora, tentam nos convencer o contrario, com o intuito de arrecadar votos. Estamos atentos aos farsantes, alertando nossa categoria para não cair nas falsas alegações e mostrar que estamos atentos.
Procure saber mais sobre os planos para o futuro da nossa categoria. Venha conhecer o MTB-RS e quem são os companheiros que estão levando à frente o nosso sonho de sermos uma categoria de trabalhadores diferenciados.
Visite nossa sede e conheça-nos melhor.